O caso Freeport transformou o país num autêntico circo onde todos falam, todos lançam palpites e ninguém faz, neste caso, a única pergunta pertinente.Fala o primeiro ministro, volta a falar o primeiro ministro, fala o ministro Mário Lino, fala o ministro Santos Silva, fala o ministro Alberto Costa, fala o Procurador Geral da República, fala a procuradora Cândida Almeida, fala o tio do primeiro ministro, fala o Bastonário dos Advogados, fala o Ex-Bastonário, fazem-se mesas redondas, enchem-se os noticiários das televisões e as páginas dos jornais dias a fio.
Enfim, é um autentico regabofe que, quer se queira ou não, corrói a imagem do primeiro ministro.
Enquanto não for condenado presume-se que José Sócrates está inocente, deixemos pois que a Justiça cumpra o seu papel e acabe-se de vez com o Circo.
Há, no entanto, uma pergunta a que o primeiro ministro deverá responder claramente.
Qual o motivo que o levou a querer deixar este caso arrumado quando faltavam apenas 3 dias para o novo Governo tomar posse?
Está é uma questão política e, como tal, merece uma resposta que não deixe margem para dúvidas.
JPL
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