sábado, 30 de abril de 2011

AUTO-ESTIMA!

FUTEBOL…E AUTO-ESTIMA!
No meio de toda esta telenovela, cujos protagonistas já nos vão causando náuseas, mas que insistem em nos invadirem o sossego do lar com boatos, contradições, mentiras, insinuações e outras tantas negações (refiro-me obviamente às negociações que envolvem a Tróica, o Governo e os partidos políticos), valha-nos ao menos o Futebol para nos puxar a Auto-estima um pouco para cima.
Efectivamente, no campo do futebol vamos ter uma final europeia apenas com clubes portugueses.
Temos de reconhecer que é algo, talvez inédito em Portugal.
Tal proeza levou-me a analisar as causas de tamanha façanha. Porém, e após varias pesquisas, a conclusão a que cheguei não foi lá muito animadora.
Escalpelizando a composição das equipas com maiores probabilidades de estarem na final, cheguei à conclusão que são constituídas por uma maioria de profissionais estrangeiros.
Daí a ter concluído que, afinal nós só somos bons porque temos estrangeiros que nos ajudam a tal, foi um passo!
Foi então que dei comigo a pensar que talvez tivesse encontrado, finalmente, uma saída para a nossa crise.
Se as equipes que nos têm governado, nos conduziram a este estado de desgraça e não têm estrangeiros, porque não havemos de resolver o problema tal como o resolvemos com o Futebol?
Não seria muito complicado e, tenho a certeza, até ficaria mais barato!
Comprávamos meia dúzia de políticos/gestores e entregávamos-lhe a governação do País.
De uma coisa tenho a certeza. Pior não seria e pouparíamos muito dinheiro.
Já repararam que nem precisávamos de gastar rios de dinheiro em eleições nem sequer de ter de aturar aqueles enfadonhos debates na Assembleia da República?
Eu já dei o meu contributa para a solução da crise, outros que façam o mesmo.
Até à próxima!
2011-04-30
JPL

terça-feira, 19 de abril de 2011

PORTUGAL!!!!


REFLEXÕES!
Salvem Portugal! Onde estão os homens de Estado do nosso País?
É com profunda tristeza e um misto de revolta que escrevo hoje esta minha crónica.
Tristeza, por ver o estado a que os nossos governantes deixaram chegar as nossas finanças e a nossa economia.
Revolta, pelo facto de os responsáveis pela governação e não só, não terem tido a competência suficiente para preverem, a tempo e horas, no que isto ia dar.
Em Janeiro de 2009 afirmava eu, aqui nesta coluna: ‘ reduzir a dimensão da nossa crise apenas ao problema surgido no mercado financeiro internacional, fruto de uma economia de casino, é tapar o Sol com uma peneira’ e adiantava, ‘pensar que tudo se resolverá deitando montes de dinheiro em cima dos problemas é irresponsabilidade que todos vamos ter de pagar mais cedo ou mais tarde’.
‘O problema de fundo é que nós estamos, há muito tempo, a viver muito acima das nossas possibilidades. E não é necessário ser bom economista para prever que tal estado de coisas não se irá poder manter por muito mais tempo. Com ou sem crise no mercado financeiro.’
E terminava a mesma crónica dizendo: ‘nunca se justificou tanto a existência de um pacto de regime, nomeadamente entre os dois maiores partidos com assento parlamentar, que ponha os interesses do País acima de todas as tricas partidárias’
.
Tudo isto foi dito há mais de dois anos! E que foi feito de então para cá?
Continuou-se a falar em TGV, recusou-se a diminuição do número de deputados, não se extinguiram centenas de Fundações inúteis nem outros tantos Institutos, compraram-se frotas de novos e luxuosos carros, algumas empresas públicas deram indemnizações milionárias a gestores que saíram, não se racionalizou a atribuição e uso de cartões de crédito a gestores e governantes, não se moralizaram os gastos exagerados em muitas autarquias nem se encarou a possibilidade de extinção de muitas delas, etc..etc.
E, repito, já lá vão mais de dois anos.
Se, nessa altura, o Governo tivesse tido a capacidade de prever tudo isto e tivesse feito as reformas adequadas solicitando um pacto de regime à oposição, seriam necessários agora todos estes sacrifícios?
É evidente que não!
Mas como diz Clarke – ‘o homem político só pensa nas próximas eleições e o Homem de Estado pensa mais nas próximas gerações’
Há uma evidente falta de sentido de Estado nesta geração de políticos que nos dizem representar.
E julgo mesmo, que no momento em que escrevo estas linhas, ainda há quem pense que estamos no melhor dos mundos.
Há todavia um aspecto que não posso deixar de referir aqui, é a estratégia do ‘passa culpas’. Está a tornar-se uma doença crónica dos nossos políticos.
A maior e primeira preocupação é a de atirar com as responsabilidades para cima de outros.
Mas a maior responsabilidade é efectivamente de todos nós.
Queremos ter uma sociedade só de direitos e bem estar sem contudo nos preocuparmos com os nossos muitos deveres.
Sabemos que os recursos do Estado provêm dos nossos impostos, mas estamos sempre prontos e disponíveis para a fuga ao fisco.
Estamos conscientes de que só há segurança com o respeito aos agentes da autoridade, mas estamos permanentemente a atacá-los;
Queremos uma juventude educada, mas criticamos permanentemente os professores;
Queremos bons políticos mas não lhes queremos pagar o justo;
Queremos combate à corrupção mas depois elegemos autarcas corruptos. Exigimos bons salários mas escasseia-nos o brio profissional, o sentido de pontualidade, e por aí adiante.
Fugimos de dar uma ajuda a um pobre mas depois gastamos dez vezes mais em jantaradas ou jogos de futebol, sendo que, estaremos prontos para exigir solidariedade para nós.
Se não mudarmos este nosso comportamento nunca iremos lá.
Por tudo isto, termino esta minha crónica com a mesma tristeza e revolta com que comecei, porém, com um forte apelo a todos nós em geral e à classe política dirigente em especial – PONHAM PORTUGAL ACIMA DOS VOSSOS INTERESSES OU DOS VOSSOS PARTIDOS, entendam-se de uma vez por todas, ou então desapareçam e deixem-nos em paz.
2011-04-03

JPL

segunda-feira, 18 de abril de 2011

MOMENTO DE POESIA!!

Amores e ódios

Amo as flores e o céu azul

Odeio armas e as bombas.!

Amo o olhar meigo dos cães

E detesto a fome e a guerra!

Amo o amor de mãos dadas

Repudio a vaidade e o ódio!

Amo as claras madrugadas,

Angustia-me a noite escura!

Amo o sorriso das crianças,

Que são a pureza do mundo!

Amo-te a ti, que me amas,

Com um amor tão profundo!

JPL