Um dos assuntos que mais me tem despertado a atenção tem sido o da elaboração das listas de candidatos a deputados, pois é nesta fase que assistimos aos grandes oportunismos, à quebra dos valores éticos e à primazia dos amiguismos e servilismos bacocos.
É pena que para a composição das listas, em muitos casos, não se tenha em conta o perfil de competência e honestidade dos candidatos
Sou daqueles que defendem que a elaboração das listas de candidatos a deputados deve ser da exclusiva responsabilidade das direcções partidárias, já que se trata de construir uma equipe que tem por objectivo defender o programa de um partido na Assembleia da República.
E enquanto o sistema político/eleitoral não for alterado não há volta a dar-lhe. É mesmo assim!
Por isso mesmo nunca percebi a ânsia, daqueles que, ao longo do mandato, se assumiram como oposição a uma determinada liderança e ao seu programa, desejarem, em vésperas de actos eleitorais, fazer parte da equipe que vai defender aquilo a que eles se opuseram durante anos.
Refiro-me concretamente a Manuel Alegre no PS e Pedro Passos Coelho no PSD e seus apoiantes, que não deixaram de se manifestar contra as orientações das direcções dos seus partidos, assumindo-se como alternativas de poder.
Por isso mesmo eu acho que no caso de serem convidados, para serem coerentes, jamais poderiam aceitar tal convite.
E já agora permito-me manifestar aqui a minha simpatia por Pedro Passos Coelho. Mas, ser oposição, num partido, tem os seus custos e há que contar com eles.
Porém, não posso deixar de manifestar a minha discordância no que toca à composição das listas do PSD. Não para discutir a legitimidade de quem as elaborou, mas para discordar de alguns nomes que ferem valores que deviam ser sagrados para a direcção do PSD.
Refiro-me a dois nomes que estão envolvidos com a Justiça em processos pouco transparentes, António Preto e Helena Lopes da Costa.
Não pretendo fazer condenações antecipadas mas a retoma da credibilidade da classe política exige claras tomadas de posição.
Ao avalizar estes nomes, Manuela Ferreira Leite deu um tiro no pé (do PSD) e na sua própria credibilidade.
Por estas e por outras, os eleitores se afastam cada vez mais da política e dos políticos, num movimento que pode ser irreversível.
E, a credibilidade é o verdadeiro calcanhar de Aquiles da nossa ainda jovem democracia.
Só espero e desejo que no fim de férias, os portugueses, mais uma vez saibam dar provas da sua maturidade, indo em massa às urnas, para dizerem de sua justiça.
É pena que para a composição das listas, em muitos casos, não se tenha em conta o perfil de competência e honestidade dos candidatos
Sou daqueles que defendem que a elaboração das listas de candidatos a deputados deve ser da exclusiva responsabilidade das direcções partidárias, já que se trata de construir uma equipe que tem por objectivo defender o programa de um partido na Assembleia da República.
E enquanto o sistema político/eleitoral não for alterado não há volta a dar-lhe. É mesmo assim!
Por isso mesmo nunca percebi a ânsia, daqueles que, ao longo do mandato, se assumiram como oposição a uma determinada liderança e ao seu programa, desejarem, em vésperas de actos eleitorais, fazer parte da equipe que vai defender aquilo a que eles se opuseram durante anos.
Refiro-me concretamente a Manuel Alegre no PS e Pedro Passos Coelho no PSD e seus apoiantes, que não deixaram de se manifestar contra as orientações das direcções dos seus partidos, assumindo-se como alternativas de poder.
Por isso mesmo eu acho que no caso de serem convidados, para serem coerentes, jamais poderiam aceitar tal convite.
E já agora permito-me manifestar aqui a minha simpatia por Pedro Passos Coelho. Mas, ser oposição, num partido, tem os seus custos e há que contar com eles.
Porém, não posso deixar de manifestar a minha discordância no que toca à composição das listas do PSD. Não para discutir a legitimidade de quem as elaborou, mas para discordar de alguns nomes que ferem valores que deviam ser sagrados para a direcção do PSD.
Refiro-me a dois nomes que estão envolvidos com a Justiça em processos pouco transparentes, António Preto e Helena Lopes da Costa.
Não pretendo fazer condenações antecipadas mas a retoma da credibilidade da classe política exige claras tomadas de posição.
Ao avalizar estes nomes, Manuela Ferreira Leite deu um tiro no pé (do PSD) e na sua própria credibilidade.
Por estas e por outras, os eleitores se afastam cada vez mais da política e dos políticos, num movimento que pode ser irreversível.
E, a credibilidade é o verdadeiro calcanhar de Aquiles da nossa ainda jovem democracia.
Só espero e desejo que no fim de férias, os portugueses, mais uma vez saibam dar provas da sua maturidade, indo em massa às urnas, para dizerem de sua justiça.
JPL
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