Alerta vermelho no Magrebe e não só!
Quando, no dia 5 de Janeiro, regressei de uma viagem à Tunísia, embora tivesse verificado que já nem tudo eram rosas e que algum descontentamento estava a vir ao de cima, não imaginava porém que, em poucos dias, o regime de Ben Ali cairia por terra. Tal acontecimento só prova que os regimes totalitários começam a ter os dias contados.
Mas, se por um lado nos podemos congratular com a eventual democratização de países como a Tunísia, não devemos porém deixar de nos preocupar com o que pode acontecer com a respectiva transição.
Quando o poder cai na rua, os países podem ficar à mercê de outro tipo de forças totalitárias ou até terroristas.
Os saques que se estão a verificar no Egipto são meio caminho andado para o que acabo de afirmar.
Outros países estão já na calha dos protestos, o Egipto, onde Mubarak está em sérias dificuldades para conter a revolta, com os Estados Unidos a retirarem-lhe cuidadosamente o tapete, a Argélia com Abdelaziz a ser já alvo de contestações, a própria Síria e até a Líbia.
Todas estas alterações no Norte de África e Médio Oriente podem transformar-se num autêntico barril de pólvora a que a União Europeia não pode nem deve ficar indiferente.
Com as economias em baixa, com as ondas de descontentamento e revolta que grassam por todo o lado, com a grande incógnita que é o gigante chinês, o Mundo não tem dias sorridentes pela frente, nos tempos mais próximos.
Quando, no dia 5 de Janeiro, regressei de uma viagem à Tunísia, embora tivesse verificado que já nem tudo eram rosas e que algum descontentamento estava a vir ao de cima, não imaginava porém que, em poucos dias, o regime de Ben Ali cairia por terra. Tal acontecimento só prova que os regimes totalitários começam a ter os dias contados.
Mas, se por um lado nos podemos congratular com a eventual democratização de países como a Tunísia, não devemos porém deixar de nos preocupar com o que pode acontecer com a respectiva transição.
Quando o poder cai na rua, os países podem ficar à mercê de outro tipo de forças totalitárias ou até terroristas.
Os saques que se estão a verificar no Egipto são meio caminho andado para o que acabo de afirmar.
Outros países estão já na calha dos protestos, o Egipto, onde Mubarak está em sérias dificuldades para conter a revolta, com os Estados Unidos a retirarem-lhe cuidadosamente o tapete, a Argélia com Abdelaziz a ser já alvo de contestações, a própria Síria e até a Líbia.
Todas estas alterações no Norte de África e Médio Oriente podem transformar-se num autêntico barril de pólvora a que a União Europeia não pode nem deve ficar indiferente.
Com as economias em baixa, com as ondas de descontentamento e revolta que grassam por todo o lado, com a grande incógnita que é o gigante chinês, o Mundo não tem dias sorridentes pela frente, nos tempos mais próximos.
Hoje a luta já não é entre a ditadura e a democracia mas sim entre radicais e moderados!
JPL
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