sexta-feira, 30 de setembro de 2011

MOMENTO DE POESIA!!

VOAR
Quero para bem longe voar!
Para onde possa levar comigo
Todos os meus sonhos de luar
Que sempre os sonhei contigo.

Quero andar pelas nuvens brancas
Como um pássaro trinando…
Beijando gotas de água tantas
Até que me esteja cansando…

E quando já exausto, assim…
Me lançasse nos teus braços
E te sentisse junto de mim..
Reforçando-me estes laços…

Que parecem nunca ter fim..
Quero para bem longe voar!
E, se lá longe me sentir feliz.
Que seja para não mais voltar!
JPLopes

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Cuidado! Não há mais furos para apertar o cinto.
Terminou o Verão! Aliás um Verão muito envergonhado. Já que os verdadeiros dias de calor se contaram pelos dedos.
Talvez por isso, a chamada ‘rentrée política’, de quente também não teve nada.
Porém, a ferver estão quase a ficar os contribuintes com as mil e uma maneiras com que lhe estão a sugar os bolsos.
A carga fiscal está a atingir os limites do suportável e, cada dia que passa, surgem mais medidas que, indirectamente, entram nos bolsos dos portugueses. É o agravamento do IVA, são os transportes, é a eliminação das deduções com a saúde e educação em sede de IRS, vai ser o aumento das taxas moderadoras na saúde, a cativação de 50% do subsídio de Natal eu sei lá que mais.
Com todas estas medidas, estamos a assistir ao desaparecimento da chamada classe média. Os ditos ricos safam-se facilmente pois só lhe cortam no que sobeja e os mais desfavorecidos vão fugindo aos impostos por todo o lado num mercado de trabalho paralelo..
Resta a classe média para suportar a maioria da sofreguidão da máquina fiscal.
Todos sabemos que estas medidas foram provocadas pelo lastimável estado em que o anterior governo nos deixou as finanças públicas. De tal modo evidente que ele próprio teve de se submeter às regras impostas pela Troica FMI/BCE.
Já é mais difícil compreender a razão porque, sistematicamente, em vésperas de eleições, os partidos políticos, através dos seus dirigentes, fazem promessas que sabem não poder cumprir. Só pode haver duas razões: MENTIRA ou IMCOMPETÊNCIA.
Não se pode prometer que se não aumentam os impostos para depois se fazer o contrário.
São situações destas que descredibilizam a política e os seus agentes. E que, mais tarde ou mais cedo, minarão a própria democracia.

JPL