sábado, 20 de setembro de 2008




QUANDO EU MORRER

Quando eu morrer, não quero lágrimas nem ais,
Nem velas fumegando nem o cheiro de funerais!
Não quero marmórea campa nem dourado caixão,
Nem que me teçam elogios, apenas por obrigação!

Quero, lindos sorrisos nos lábios e alegria no ar.!
Que floresçam os verdes prados e serene o mar..!
Desejo crianças alegres saltando à saída da escola,
Que todos sejam felizes e que ninguém peça esmola.

Cantem! Cantem todos em coro, bem alto ao vento,
Porque não morrerei! Estarei apenas mais distante.
E continuarei sempre, lá onde tiver eterno assento,

Bem próximo daqueles que sempre muito amei,
E que foram, para mim, alimento luz e vida...
Cantai! Por alguma felicidade que também dei..

JPL



2 comentários:

Anónimo disse...

Quem escreve um poema destes tem de ter um bom coração. Parabens, gostei imenso.
Augusto Gil

Anónimo disse...

Muy lindo, Eres muy especial

Consuelo