*BPN.., BPP e Cª.
O espectáculo a que temos vindo a assistir, nos últimos dias, em torno dos escândalos que se vivem nestas duas instituições bancárias, demonstra bem a razão do que tenho vindo a afirmar.
A nossa democracia está de facto doente!
Desde a gestão ruinosa do BPN com negócios escuros pelo meio, até à apressada corrida do Governo, para salvar um Banco que se destina a gerir grandes fortunas, o espectáculo tem sido degradante.
Porém, as jogadas político partidárias que se tem desenvolvido em torno destes casos, são dignas do terceiro mundo.
Ao sentir que o tentavam ligar ao caso BPN o Presidente da República fez emitir um comunicado, do meu ponto de vista extemporâneo, denunciando tais manobras e afirmando que nada tinha a ver com o assunto.
Um conselheiro de Estado, Dias Loureiro, aparece como uma das figuras que, com Oliveira e Costa, estão no olho do furacão.
Perante isto, Cavaco diz, em público, não ter poderes para demitir um conselheiro de Estado, o que deixa antever que, se os tivesse, o demitiria.
Dias Loureiro é recebido por Cavaco Silva e este afirma que, depois do conselheiro de Estado lhe ter garantido solenemente que nada tinha a ver com o assunto, não tinha razões para duvidar dele. Mantinha pois a confiança no mesmo.
Entretanto o folhetim continua com mais episódios envolvendo Dias Loureiro e também já Jorge Coelho.
Contudo, o conselheiro de Estado continua a não se demitir.
Ora bem, não ponho em dúvida a veracidade da versão de Dias Loureiro. Mas em política as coisas são diferentes. Ao ser conselheiro de Estado por indicação de Cavaco Silva, não pode consentir que suspeitas lançadas sobre a sua pessoa possam fragilizar o Presidente da República.
Por conseguinte, não haveria sequer duas alternativas. Apenas a demissão livraria o Presidente de ser envolvido no assunto.
Por outro lado Cavaco Silva não deveria ter afirmado que não via razões para não confiar em Dias Loureiro depois de ter dito que não tinha poderes para demitir um conselheiro de Estado. O silêncio teria falado mais alto!
Depois de tudo isto, quer ele queira quer não, ficou fragilizado.
E o PS já aproveitou o seu estado de fragilidade para impor, numa espécie de birra, o Estatuto da Região Autónoma dos Açores que, aparentemente, iria ser revisto de modo a contemplar as preocupações do Presidente.
Foi assim posto ponto final à tão propalada colaboração estratégica.
Tudo a bem do País?
Mas que interessa o País quando as eleições estão à porta?
BPP ..outro caso pouco dignificante!
Depois de o Ministro das Finanças ter dito que o caso BPP nunca seria caso..eis que, de repente, passou a ser de extrema importância para a imagem interna e externa do sistema financeiro português.
Que terá levado a tão grande mudança? Os contribuintes exigem uma explicação. É a gestão dos seus dinheiros que está em causa.
É inadmissível que um Banco, cujo objectivo principal, era a (má) gestão de grandes fortunas seja agora sustentado com o dinheiro dos contribuintes sem que os mesmos tenham uma palavra a dizer.
Afinal talvez fosse possível descer os impostos!
O espectáculo a que temos vindo a assistir, nos últimos dias, em torno dos escândalos que se vivem nestas duas instituições bancárias, demonstra bem a razão do que tenho vindo a afirmar.
A nossa democracia está de facto doente!
Desde a gestão ruinosa do BPN com negócios escuros pelo meio, até à apressada corrida do Governo, para salvar um Banco que se destina a gerir grandes fortunas, o espectáculo tem sido degradante.
Porém, as jogadas político partidárias que se tem desenvolvido em torno destes casos, são dignas do terceiro mundo.
Ao sentir que o tentavam ligar ao caso BPN o Presidente da República fez emitir um comunicado, do meu ponto de vista extemporâneo, denunciando tais manobras e afirmando que nada tinha a ver com o assunto.
Um conselheiro de Estado, Dias Loureiro, aparece como uma das figuras que, com Oliveira e Costa, estão no olho do furacão.
Perante isto, Cavaco diz, em público, não ter poderes para demitir um conselheiro de Estado, o que deixa antever que, se os tivesse, o demitiria.
Dias Loureiro é recebido por Cavaco Silva e este afirma que, depois do conselheiro de Estado lhe ter garantido solenemente que nada tinha a ver com o assunto, não tinha razões para duvidar dele. Mantinha pois a confiança no mesmo.
Entretanto o folhetim continua com mais episódios envolvendo Dias Loureiro e também já Jorge Coelho.
Contudo, o conselheiro de Estado continua a não se demitir.
Ora bem, não ponho em dúvida a veracidade da versão de Dias Loureiro. Mas em política as coisas são diferentes. Ao ser conselheiro de Estado por indicação de Cavaco Silva, não pode consentir que suspeitas lançadas sobre a sua pessoa possam fragilizar o Presidente da República.
Por conseguinte, não haveria sequer duas alternativas. Apenas a demissão livraria o Presidente de ser envolvido no assunto.
Por outro lado Cavaco Silva não deveria ter afirmado que não via razões para não confiar em Dias Loureiro depois de ter dito que não tinha poderes para demitir um conselheiro de Estado. O silêncio teria falado mais alto!
Depois de tudo isto, quer ele queira quer não, ficou fragilizado.
E o PS já aproveitou o seu estado de fragilidade para impor, numa espécie de birra, o Estatuto da Região Autónoma dos Açores que, aparentemente, iria ser revisto de modo a contemplar as preocupações do Presidente.
Foi assim posto ponto final à tão propalada colaboração estratégica.
Tudo a bem do País?
Mas que interessa o País quando as eleições estão à porta?
BPP ..outro caso pouco dignificante!
Depois de o Ministro das Finanças ter dito que o caso BPP nunca seria caso..eis que, de repente, passou a ser de extrema importância para a imagem interna e externa do sistema financeiro português.
Que terá levado a tão grande mudança? Os contribuintes exigem uma explicação. É a gestão dos seus dinheiros que está em causa.
É inadmissível que um Banco, cujo objectivo principal, era a (má) gestão de grandes fortunas seja agora sustentado com o dinheiro dos contribuintes sem que os mesmos tenham uma palavra a dizer.
Afinal talvez fosse possível descer os impostos!
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