As recentes manifestações dos professores vieram confirmar isso mesmo. Os sindicatos já não conseguiram enquadrar a revolta dos professores.
E, quer se goste ou não, isto é um mau sintoma para o Movimento Sindical. É o sinal inequivoco de que os trabalhadores já não acreditam nos seus sindicatos, e, não raras vezes, veem neles apenas um instrumento das manobras politico partidárias.
Era pois necessária e urgente uma profunda reflexão, sobre o futuro do Movimento Sindical , promovida pelas Centrais Sindicais.
E que melhor data poderia ser escolhida que o 1º. de Maio?
Em vez de folclore, analisar a realidade sem quaisquer tabús, colocando na mesa, entre outras as seguintes questões:.
Serão desejáveis duas Centrais Sindicais em Portugal?
Que poder tem uma estrutura sindical com mais de 300 sindicatos?
Quais são as prioridades dos trabalhadores portuguêses e forma de as compatibilizar com os interesses das empresas?
Onde está a independência do Movimento Sindical?
Se este debate não for feito em tempo útil, o Movimento Sindical Português acabará por não ter futuro.
JPL
1 comentário:
Os Sindicatos em Portugal não passam de uns fantoches ao serviço dos partidos políticos. O Pereira Lopes tem razão quando prevê a sua morte, que será, para os parasitas dos seus dirigentes, uma grande chatice.
António Sousa
Enviar um comentário