A MINHAS FILHAS
Meninas traquinas! Como gosto de as ver!
Borboletas voando em tarde de Primavera,
Brisa perfumada que me enche este peito,
Olhitos brilhantes que me deixam sem jeito.
Como gosto de as ver. A correr, a rir, a saltar.
Cabelo desfraldado ao vento e sorriso ao luar,
Ora brincam às bonecas ora vão saltar à corda,
Se encontram ou se escondem atrás duma porta.
Como eu gosto de as ver, as minhas meninas !
Quando, já cansadas, no meu colo se aconchegam,
Cerram os olhitos, adormecem como duas boninas.
Contemplo-as , acaricio-lhes os cabelos extasiado,
Os meus pensamentos, para muito distante voam,
E, feliz, adormeço continuando sempre acordado.
JPL
1 comentário:
Lindo poema! Parabens. As filhas podem orgulhar-se.
Maria Lua
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