Tic tac.., tic tac.., tic tac....
E a roda continua a rodar,
Sempre, sempre sem parar!
Engolindo os minutos, os dias,
Os anos que nos fizeram viver!
Tic tac.., tic tac.., tic tac....
Sempre a rodar a roda ingrata,
Sabe que é com tanto rodar
Que cruelmente nos mata.!
Ela sabe que com tanto girar
Nos consome todo o tempo,
Tirando-nos tempo para amar!
E mesmo assim a roda tirana,
Tirando-nos lentamente a vida
Continua, cínica e desumana,
Neste seu galope incessante.!
Tic tac.., tic tac.., tic tac....
Mas um dia, roda malvada,
Quando meu astro ao céu subir,
Garanto-te que ficarás parada.!
Garanto-te que de ti me vou rir.!
Não haverá nunca mais nada,
Tic tac.., tic tac.., tic tac....
JPL
1 comentário:
Bom dia Dr. Pereira Lopes,
vim fazer uma visitinha ao seu Blog (há tempo que não passava por cá).
Está muito bom e gostei muito deste poema, o relógio da vida não pára mesmo!
Um abraço, Milú
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