Com que carinho me segues com o teu olhar!
Eu conheço, meu cão, essa tua forma de amar!
Tu sim, ser-me-às sempre leal e sempre grato!
Sem, sequer, exigires servir-te do meu prato.
Quando, com o tic tac da tua cauda me acaricias,
Me contemplas, por vezes o sobrolho franzindo,
Quando me pressentes triste, de esperanças vazias.
Tu, meu cão, amigo fiel, estás a meu lado servindo!
Eu sei, por vezes fico rabujento, não te dou atenção!
E tu, sem um queixume, vens deitar-te a meus pés.
Olhas-me de soslaio, não disfarçando a preocupação.
Então acaricio-te a cabeça e o lombo, com saudade!
Terminamos enrolados em cima do sofá, noite fora.
Como eu sinto e gosto destes momentos de felicidade!
JPL
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