AUTARQUIAS! É escandaloso mas também é verdade!
Numa altura em que o Governo nos aperta por todo o lado com a carga fiscal, em que os juros sobem, os combustíveis idem, a inflação a comer-nos uma parte do já magro salário, eis que somos informados de que, a cobrança fiscal das autarquias sobre os munícipes, em 2007, teve um aumento de cerca de 26%, ou seja, cada português pagou, em média, 235,12 euros.
Isto é, no mínimo, escandaloso.
Será que os apelos à poupança, ao aumento da produtividade, à redução das despesas etc. não se aplicam às autarquias?
Não poderiam as autarquias terem optado por uma redução significativa na taxa do IMI, como instrumento de incentivo à construção, em vez de terem preferido arrecadar mais 26% dos impostos que incidem sobre o contribuinte (neste caso munícipe)?
Penso, por isso, que é tempo de rever urgentemente a lei das finanças locais.
Com as grandes infra-estruturas já realizadas, não se admite a manutenção do actual figurino.
É notório algum esbanjamento de dinheiro por parte de algumas autarquias e que, eventualmente, faria falta para outras obras mais prementes.
Pagar grandes festanças, fazer zonas de lazer luxuosas, contratar dezenas de secretárias, chefes de gabinete e adjuntos, editar revistas sumptuosas, poderia até ser aceitável numa sociedade de abundância. Infelizmente não é o nosso caso.
Racionalizar os recursos disponíveis é pois uma das tarefas mais urgentes do Estado, sob pena de deixarmos um País totalmente de tanga aos nossos filhos.
Agora percebo porque é que nas Câmaras municipais nunca fazem falta carros novos e, noutros serviços do Estado nem gasolina há para os serviços mínimos.
São alguns dos males do sistema que urge corrigir!
Numa altura em que o Governo nos aperta por todo o lado com a carga fiscal, em que os juros sobem, os combustíveis idem, a inflação a comer-nos uma parte do já magro salário, eis que somos informados de que, a cobrança fiscal das autarquias sobre os munícipes, em 2007, teve um aumento de cerca de 26%, ou seja, cada português pagou, em média, 235,12 euros.
Isto é, no mínimo, escandaloso.
Será que os apelos à poupança, ao aumento da produtividade, à redução das despesas etc. não se aplicam às autarquias?
Não poderiam as autarquias terem optado por uma redução significativa na taxa do IMI, como instrumento de incentivo à construção, em vez de terem preferido arrecadar mais 26% dos impostos que incidem sobre o contribuinte (neste caso munícipe)?
Penso, por isso, que é tempo de rever urgentemente a lei das finanças locais.
Com as grandes infra-estruturas já realizadas, não se admite a manutenção do actual figurino.
É notório algum esbanjamento de dinheiro por parte de algumas autarquias e que, eventualmente, faria falta para outras obras mais prementes.
Pagar grandes festanças, fazer zonas de lazer luxuosas, contratar dezenas de secretárias, chefes de gabinete e adjuntos, editar revistas sumptuosas, poderia até ser aceitável numa sociedade de abundância. Infelizmente não é o nosso caso.
Racionalizar os recursos disponíveis é pois uma das tarefas mais urgentes do Estado, sob pena de deixarmos um País totalmente de tanga aos nossos filhos.
Agora percebo porque é que nas Câmaras municipais nunca fazem falta carros novos e, noutros serviços do Estado nem gasolina há para os serviços mínimos.
São alguns dos males do sistema que urge corrigir!
JPL
3 comentários:
Mas ainda alguém tem dúvidas de que as Autarquias são um Estados dentro do Estado? Na minha põem os reformados todos a viajar à custa do contribuinte só para terem os votos garantidos. É fartar vilanagem!
Alfredo Reis
Os Governos é que tem a culpa desta bandalheira. Deram-lhe todas as mordomias e agora não tem coragem de tirar.é mais uma ajuda para o desastre final.
Salazar
Claro.. continuem a votar nos Isaltinos, nas F.Felgueiras, nos Valentins!
O povo não é quem mais ordena? Agora não se queixem...quem vier atrás que feche a porta...Com estes partidos onde é que querem ir?
OK..
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